domingo, 11 de setembro de 2011

ONDINA ESPRAIANDO-SE...

Aonde estão...



as flores que desenhei?


os sonhos que pintei?


os desejos que esculpi?


as paixões que matei?


as dúvidas que deixei?


os sonhos que arrecadei?


as sombras que apalpei?


as palavras que gastei?


o amor que sonhei?


as lágrimas que sequei?...


ONDINA


Castelos de areia, levados pelas ondas do mar...



como poderei acrescentar-me para lhe seguir os passos recalcando o chão tão disposto a atrair-nos como himen! a tua ausência encosta-me a um muro derrubado!




tento ser responsavel nos actos refrescados pelo suave e doce néctar pecaminoso da sua poesia ao alerta dos mirones!


despida a Alma uma única vez, despida para sempre.


é por isso que ODEIO SER POETA!!!!!!!!


você possui o dom... a paz inquietante das palavras... o sussurro dos Deuses; a Porta da Esperança!


não. Não é côro: a vida que arrasto tem sabor a desejo e carne platónica!


o Pecado da ausência; a voz dos pobres cavaleiros a mergulhar na escuridão ao invés dos Feitiços que os repreendem e tentam que não avance... que não escute o arfar dos ventos e Memória de um Futuro presente!


vou em frente e você vai comigo!


traga o condão FADA ONDINA!




E TUDO COMEÇOU
POR ONDE FINDA...

...

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